Muito se fala em terremotos, tsunami, escala richter de 8.5 ou 7.6; enfim, esses são asuntos que geralmente ouvimos falar e mais ainda agora com o terremosto que abalou o Japão hoje dia 11/03/2011. Basicamente falando, a escala de Richter, também conhecida como escala de magnitude local (ML), atribui um número único para quantificar o nível de energia liberada por um sismo. O sismógrafo mede a amplitude e a freqüência dessas vibrações, utilizando uma equação logarítmica, pode calcular a magnitude do terremoto. A amplitude está associada a altura (tamanho) da onda e freqüência com a quantidade de ondas num determinado intervalo de tempo. A magnitude de um terremoto pode ser calculada pela segunte fórmula: Ms= log10 (A . f) + 3.30; onde A é a AMPLITUDE em Micrometros e f é a FREQUÊNCIA em Hz. Um exemplo seria:
Suponhamos que um terremoto teve como amplitude 1000 micrometros e a freqüência a 0,1Hz. Qual a magnitude deste terremoto? Log na base 10.
Ms= log (A . f) + 3,30
Ms= log (1000 . 0,1) + 3,30
Ms= log 100 + 3,30
Ms= log 100 + 3,30
Log10 100 = x >>> 10x = 100 >>> 10x = 102 >>> x= 2
Então; Ms= 2 + 3,30
Ms= 5,3 na escala Richter.
Viu ? A escala Richter não é nada tão complicado de se calcular e de se entender. As vezes na escola nos perguntamos onde iremos utilizar o tal do logarítmo, e vimos que é de extrema importância entender os logaritmos para calcular a magnitude de um terremoto! O Japão fou abalado por um terremoto de magnitude 8.9 na escala Richter, que é o maior já visto no Japão e classificado como o 7º maior do mundo. Com essa magnitude, o terremoto pode destruir um país e pode causar milhares de mortes, como o epcentro desse terremoto foi no oceano, ele causou tsunami devastador!